
domingo, 16 de novembro de 2008
Despertar

sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Miss U
Sinto falta de ti. Sinto tanto a tua falta que é como se me tivessem arrancado o coração de dentro do peito. Sinto falta dos nossos momentos de pura compreensão, sinto falta de brincar contigo. Sinto falta de conversar… Estranho… Afinal fui eu quem decidiu que afastar-me era melhor. E no fim, parece que me doi mais estar longe que estar perto… Não me entendo. Como posso esperar manter a cumplicidade se simplesmente me afasto e te afasto ao mesmo tempo? Será que a amizade resiste? O que me faz confusão é a forma como me sinto, aliás como não sinto. Na última vez que estive nesta situação a minha alma gritava, esbravejava, urrava de raiva e impotencia! Lutava por recuperar, não me sentia derrotada… Agora estou numa apatia inerte. Parada. Quieta. Só. Parece que não foi comigo. Não chorei, não gritei, não assimilei o que aconteceu. Ou o que não aconteceu, verdade seja dita. Tudo o que se passou foi vivido por mim, apenas por mim… Será normal alguém viver isto só, quando deveria ser vivido a dois? Talvez tenha visto o que não existia, sentido o que não sentia, ouvido o que não disseste. E claro, como ansiosa que sou, agi sem pensar. Cortei tudo o que me pudesse relacionar a ti sem pensar na falta que me fazes… Sem pensar que sem ti as horas são mais longas… Irónico não é? Na tentativa de me salvaguardar acabei por me magoar mais. Mal dá para acreditar. Preciso de chorar mas sinto o doce sabor da pena, sinto-me miserável e não faço nada para mudar este meu estado. Quieta. A verdade é que preciso de ti. Preciso de ti como a presença que me acalma e me trás a paz que agora esqueço. Preciso de ti como o protector que me dá a sensação de segurança que agora me falta. Preciso de ti como o amigo sempre disposto a ouvir e apoiar as minhas decisões… Preciso de ti. Vamos voltar ao que era antes! Antes de ter complicado o que era simples! Antes de ter estragado a beleza dos momentos que nos acompanharam tantos meses. Antes de ter querido o que não se pode pedir. Sinto falta de nós. Sinto falta de mim. Sinto falta de ti…
TM - Lost in Translation
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Sozinha
Pensava que despertar era descobrir o amor.
Descobri que afinal apenas podemos acordar ao sentir a dor.
Percorro sozinha esta estrada vazia
Com os olhos abertos, sem certezas do que sentia.
Sinto o ardor das lágrimas nos meus olhos sem vida
Lágrima por derramar com o excesso de dor sentida
E no fim, tudo isto porquê?
Será mesmo que o coração não sente o que não se vê?
Ora aí está algo que me tentaram fazer acreditar
Mas a verdade é que aquilo que não vi acabou por me matar
Arrancado pelas costas foi arrancado o meu coração
Sem qualquer piedade, num acto de pura traição.
E as lágrimas por derramar assim ficaram
Em honra de todos os que em vão também choraram.
Talvez no meu destino não esteja escrito o amor
Talvez em minha vida não possa haver mais que este ardor
Este fogo que me queima por dentro
Este fogo que me desiquilibra, me faz perder o centro
Continuo não por vontade mas por necessidade de prosseguir
Mesmo sem forças eu arrasto-me sem saber o que sentir
A mágoa da traição recém vivida preenche o meu ser
A mesma mágoa que me impede de continuar a viver
Limito-te a caminhar sem esperança no meu peito
O sangue mancha o meu corpo com o coração desfeito.
Se voltarei a sorrir não sei
Apenas defini o que será agora a minha lei!
Não mais amar e a ninguém me entregar.
É esta a única forma de ninguém mais me magoar
TM outubro/2007quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Despertar
Realidade
Como algo tão efémero se torna em algo tão sólido?Um brincadeira que se torna realidade, um sorriso que de súbito é algo mais. E então já não são necessárias lágrimas que caiam dos meus olhos para lavar a alma. Não são necessárias palavras que exprimam o que sinto, não são necessárias imagens e fotos para depois recordar. Porque tenho tudo isso comigo, à distância de um olhar. De que me valia ter um sorriso nos lábios se por dentro me sentia vazia? Mas agora não preciso de forçar nada. Tudo é natural e espontâneo. Tudo o que precisava, toda a força e carinho que precisava, que merecia, veio até mim sem pedir nada em troca. Finalmente descobri que podemos estar presos sem nos sentirmos amarrados com uma ligação invisível que é mais forte que aço. Finalmente descobri que a realidade supera a imaginação e que todos os segundos que esperei por este momento valeram a pena. Sinto como se tivesse tido de escalar uma montanha de sentimentos maus, de desilusões, de amargura até atingir o cume, onde posso finalmente suspirar de alívio e ser feliz. E finalmente sinto que não estou só. Como algo tão efémero se torna tão sólido? Não sei… Mas sei que quero aproveitar e desfrutar ao máximo desta sensação tão mágica que vive comigo no coração.
***All paths seem harder when you walk alone. Walk with me, hold my hand and we will be free. TM livin' the day***
Recordar
Tempo

Mergulho 2

Mergulho

Em quantas peças se parte um coração 2
A menina que era pequenina, numa linda mulher se tornou
Os olhos continuavam sem a alegria de outrora
Mas a menina-mulher já sabia ser feliz agora
Mesmo com o coração ainda partido e fragilizado
Mesmo sem se conseguir entregar e acreditar nem por um bocado
A menina-mulher continuava a reaprender a viver
Sem perder as esperanças no que um dia lhe iria acontecer
Mesmo apreensiva, ela continuava a sonhar com um príncipe encantado
Que a viesse resgatar da sua alta torre onde viver ser amor era o seu fado
O medo de pensar que poderia ser novamente rejeitada
Fazia com que a menina-mulher não quisesse ser amada
Os seus dias eram vividos na contradição
Entre o desejo se ser amada e o de proteger o seu coração
Os anos continuaram a passar e a menina-mulher vivia só
O seu príncipe não aparecia, seus amigos dela tinha dó
Mas a esperança não abandonava a menina-mulher
A espera servia apenas para a fortalecer.
Mas a menina-mulher depressa envelheceu
E o seu príncipe encantado nunca apareceu
Houve muitos outros que a menina-mulher tentaram amar
Mas o medo de que lhe partissem o coração a fez recuar
Muitos anos mais tarde o menino voltou
O menino agora homem com que a história começou.
E ele viu a menina-mulher sentada sozinha no chão
E sem nada lhe dizer, com carinho lhe estendeu a mão
A menina-mulher em menina pequena se tornou novamente
Aceitou a mão do menino e levantou-se alegremente
Conta quem viu que duas crianças saíram rua fora a correr
Mas que no chão ficou o corpo da menina-mulher, acabada de morrer.
.************* TM
Em quantas peças se parte um coração
De olhos espertos e expressão de quem não mente.
Essa menina vagueava pela rua
Era um espírito livre, nem minha nem tua
Era uma menina que tudo queria saber
Todas as questões que havia ela tinha de responder
Era uma menina feliz e que gostava de dançar
Uma menina que sorria e que vivia a brincar
Nos seus olhos vivos notávamos a ternura do amor
Era uma menina simples que nunca tinha sentido dor
Houve um dia que um menino apareceu
E a menina o seu coração lhe deu
Juntos brincaram, a sorrir e a cantar
Juntos juraram que nunca se iriam separar.
Mas a felicidade inocente da menina acabou
Num dia em que o calor do sol também findou
E o menino quis devolver à menina o seu coração
Mas a menina não o queria receber e ele caiu ao chão
Ficou ali quebrado no pavimento frio
E a menina chorava e as suas lágrimas formaram um rio.
O rio levou os pedaços do seu coração partido
E nos olhos dela vemos o futuro perdido
A alegria de viver que dantes a caracterizada
Findou-se com a água que passava…
A menina que inocentemente se entregou ao amor
Ficou assim a conhecer o que é a dor.
A menina sem vida o seu coração apanhou
E os pequenos pedaços todos juntou
Em quantos pedaços se partiu ninguém sabe dizer
Apenas se sabe que a menina alegre nunca mais soube ser…
************ TM
Estrada

Estrelas

sábado, 16 de agosto de 2008
terça-feira, 1 de julho de 2008
Para ti

TM 01/07/2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Quem sou eu

sábado, 31 de maio de 2008
De costas voltadas

quinta-feira, 29 de maio de 2008
Banho inocente, experiência caliente

Chuva

segunda-feira, 26 de maio de 2008
One night stand

segunda-feira, 19 de maio de 2008
Chega

quinta-feira, 15 de maio de 2008
Dor

sexta-feira, 9 de maio de 2008
Espero

(sem título)

domingo, 4 de maio de 2008
Recordações...

quinta-feira, 1 de maio de 2008
Cavaleiro

domingo, 27 de abril de 2008
Sou uma ilha no meio do nada

sábado, 26 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008
A cama está fria - Terceira Parte


domingo, 20 de abril de 2008
Beija-me

Finalmente!

Apareceu o meu Sol!
Espreitou timidamente e iluminou o meu rosto.
Os seus raios abraçaram-me e aqueceram-me o coração...
O Sol.
O meu Sol.
Apesar de toda a chuva, do ameaçador vento, apesar de todas as intempérides do mundo, o meu Sol vai sempre conseguir romper e os seus raios vão encontrar-me sempre à espera.
As nuvens podem vir!
Venham os trovões e a chuva!
Tudo isso passa, e o meu Sol vai ficar.
O meu Sol fica porque é mais forte que tudo. E cada raio que me toca me dá forças para seguir em frente mais um dia. Passo a passo. Construindo o meu camiho rumo à felicidade.
Não tenho medo. Porque o meu Sol nunca se apagará.
Contra tudo e contra todos.
Eu e o meu Sol.
Um caminho que tenho de percorrer.
Sem medos porque estás comigo.
TM 20/04/2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Desespero

Lágrima

segunda-feira, 14 de abril de 2008
A cama está fria - Segunda Parte

sexta-feira, 11 de abril de 2008
A cama está fria
