
domingo, 27 de abril de 2008
Sou uma ilha no meio do nada

sábado, 26 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008
A cama está fria - Terceira Parte


domingo, 20 de abril de 2008
Beija-me

Finalmente!

Apareceu o meu Sol!
Espreitou timidamente e iluminou o meu rosto.
Os seus raios abraçaram-me e aqueceram-me o coração...
O Sol.
O meu Sol.
Apesar de toda a chuva, do ameaçador vento, apesar de todas as intempérides do mundo, o meu Sol vai sempre conseguir romper e os seus raios vão encontrar-me sempre à espera.
As nuvens podem vir!
Venham os trovões e a chuva!
Tudo isso passa, e o meu Sol vai ficar.
O meu Sol fica porque é mais forte que tudo. E cada raio que me toca me dá forças para seguir em frente mais um dia. Passo a passo. Construindo o meu camiho rumo à felicidade.
Não tenho medo. Porque o meu Sol nunca se apagará.
Contra tudo e contra todos.
Eu e o meu Sol.
Um caminho que tenho de percorrer.
Sem medos porque estás comigo.
TM 20/04/2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Desespero

Lágrima

segunda-feira, 14 de abril de 2008
A cama está fria - Segunda Parte

sexta-feira, 11 de abril de 2008
A cama está fria

sexta-feira, 4 de abril de 2008
Adeus

A escuridão envolve-a lentamente.
Estende a mão e tenta em vão perceber os contornos dos seus dedos. É uma sensação estranha pois ela sabe que os dedos estão lá, tem consciência que os dedos existem, sente-os, mas não os consegue ver.Na sua mente passam teorias fantásticas e relações absurdas entre os seus dedos “invisíveis” e os sentimentos da humanidade. Orgulha-se de ter filosofias próprias e de ser uma menina inteligente.
Mas num segundo tudo se transforma e em vez de pensar nos sentimentos dos outros pensa nela própria. Sente-se invisível, não só por causa do crepúsculo que se adensava cada vez mais, mas transparente para o mundo. “Se eu desaparecer quem notará a minha falta?” A questão surge vinda do seu cérebro e o sentimento de leve alegria transforma-se em pânico. Sente-se só, abandonada, esquecida por todos.
De repente sente uma mão sobre a sua. “Não estou só”, pensa enquanto sente o seu coração serenar. Ao início não é mais que uma sua pressão, uma carícia que poderia ser o vento a soprar com mais força mas vento nenhum tem um tocar tão doce.Como é bom aquele toque, como a faz sentir bem. E o que parecia um escuro opressivo volta a ser a agradável escuridão. Ela abraça o desconhecido. Quer saber se há mais além daquela mão suave. Sente o toque e toca também. Inicia-se uma guerra dos corpos que ninguém quer vencer, uma guerra das almas que tentam descobrir, dar e receber, uma fusão das mentes que não se conhecem. Entrega-se ao desconhecido e deixa-se levar.
De repente o golpe surge, seguindo-se outro e ainda mais outro. Os espasmos de êxtase são substituídos por um sentimento novo… o sabor metálico nos lábios são um indicio de que algo está mal. Sente-se fria, mais uma vez abandonada e ouve os passos que se afastam rapidamente.
A escuridão envolve-a lentamente… mas desta vez não é o suave crepúsculo que se adensa, é a luz dos seus olhos que deixa de se ver.
Nem tudo o que é desconhecido é bom… Agora podes voar mais alto que os pássaros! Estica as tuas asas de anjo e voa… finalmente és livre. Sê feliz…
TM 04/04/2008