quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Reflexões_1ª Parte

Sinto-me distante de tudo.
Desconectada do mundo,
Como se estivesse no fundo
De um poço de desespero.
Sem esperança, sem vida.
Completamente desesperada
Como se não tivesse nada
Que ao mundo me pudesse prender!
Um animal ferido
Que todos vêem e ignoram!
Sem perceber que os seus olhos choram
Lágrimas de horror sem igual…
Só, abandonada, ignorada;
Presa numa espiral sem fim,
Perdida dentro de mim
Sem voz ou força para me salvar.
Quem me estenderá a mão?
Quem virá para me erguer,
Para me ensinar a compreender
As lições que a vida me dá?
Desejo ardentemente a esperança!
Desejo que o medo termine
E que tudo isto me ensine
A nunca os braços baixar.


TM – somewhere, laying in the Dark.
1-9-11

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